Presente no Chile, México e Peru, a Laboratória, uma startup sem fins lucrativos que busca a inclusão de mulheres de baixa renda por meio da formação em programação front-end, abre inscrições para a segunda turma do curso. As interessadas não precisam ter experiência em tecnologia e devem atender a requisitos básicos, como: ser mulher, ter mais de 18 anos e ter estudado o ensino médio em instituições públicas ou privadas com bolsa por critério de renda.
São 60 vagas disponíveis, e as inscrições para o processo seletivo podem ser feitas online (selecao.laboratoria.la) até 30 de novembro. As etapas de entrevistas e pré-admissão ocorrerão entre os dias 05/11 e 05/12, e as aulas terão início em janeiro de 2019, em São Paulo. O programa de formação, conhecido como Bootcamp, tem duração de seis meses e prepara as 60 alunas para se tornarem programadoras front-end, com aulas sobre JavaScript, HTML, CSS e UX, entre outras especializações. O curso é finalizado com o evento “Talent Fest”, no qual empresas parceiras interessadas em recrutar talentos propõem desafios reais para que as alunas solucionem.

Segundo Regina Acher, sócia e diretora responsável pela Laboratória Brasil, o Brasil representa um mercado estratégico para a startup, tanto pela alta demanda por profissionais de tecnologia quanto pela necessidade de maior equilíbrio de gênero no setor. “Estamos muito satisfeitos com o trabalho que estamos desenvolvendo com a Laboratória no Brasil. O país é o maior mercado de tecnologia da América Latina, com grande necessidade de profissionais qualificados e, ao mesmo tempo, uma desigualdade de gênero expressiva nesse setor. O alto número de inscrições na primeira turma nos mostrou que estamos no caminho certo ao oferecer esse tipo de capacitação para as mulheres”, explica Regina.
Fundada no Peru, a organização já formou mais de 850 programadoras, das quais 80% conseguiram emprego na área de tecnologia, um setor predominantemente masculino. Durante o curso, as alunas não pagam nada e, após conseguirem um emprego, contribuem financeiramente para que outras mulheres possam ter a mesma oportunidade.
Frequently Asked Questions
Quem pode se inscrever no curso da Laboratória?
Mulheres maiores de 18 anos que tenham concluído o ensino médio em escolas públicas ou privadas com bolsa baseada em critério de renda. Não é necessário ter experiência prévia em tecnologia.
Como e até quando posso me inscrever no processo seletivo?
As inscrições são realizadas online pelo site selecao.laboratoria.la e ficam abertas até o dia 30 de novembro.
Quanto custa participar do Bootcamp da Laboratória?
O curso é 100% gratuito durante os seis meses de formação. Após conseguir um emprego na área de tecnologia, a aluna contribui financeiramente para que outras mulheres possam ter a mesma oportunidade.
Quais são os conteúdos ensinados no programa?
As alunas aprendem programação front-end, incluindo JavaScript, HTML, CSS, UX e outras especializações, além de habilidades socioemocionais para o mercado de trabalho.
Como funciona a fase final do curso e a inserção no mercado?
O programa termina com o Talent Fest, um evento onde empresas parceiras propõem desafios reais para as alunas. Além disso, a Laboratória auxilia na conexão com empregadores para facilitar a entrada no setor de tecnologia.
Conclusion
A iniciativa da Laboratória representa uma grande oportunidade para mulheres de baixa renda que desejam ingressar no setor de tecnologia, um mercado em constante crescimento e com alta demanda por profissionais qualificados. Com um Bootcamp intensivo e gratuito, a startup oferece uma formação completa em programação front-end, preparando as alunas tanto em aspectos técnicos quanto em habilidades socioemocionais.
Além disso, o programa não apenas capacita mulheres, mas também promove inclusão e diversidade no setor de tecnologia, reduzindo a desigualdade de gênero na área. A fase final, com o Talent Fest, garante que as participantes tenham contato direto com empresas dispostas a recrutá-las.